quarta-feira, 17 de setembro de 2014

Uma das comparações, não sejamos reducionistas.


Bom é estar diante de si para recriar-se. Meu eu come passarinhos mas não descarta os livros. É como nadar no rio que divide-se em duas porções desiguais correndo na circunferência da Terra: de um lado é possível fluir com ele para experienciar a vida poética (extravasando um pouco a margem), e, chegando ao final de um percurso, retornar abastecendo-se de teoria. Assim continuamente por novos diâmetros.
As vezes mais detidos a um fluxo que à outro, mas abertos as suas delícias e dessabores.
Há que imaginar e há também que conhecer.

sexta-feira, 5 de setembro de 2014

Abra e deixe circular.

Eu estive alí, cheirando cogumelos como uma tola que não sabe que o extase aparece quando decidir, sem ninguém pedir. Quando alí, próximo ao quarto, eu acendi duas fogueiras e pensei: eles não vão entender como eu sei fazê-las e vão desconfiar. Então eu fiz duas, ambas na altura dos meus quadris e encontrei dois cogumelos pouco coloridos mas bastante macis. Eu sei que não tinham perfume mas atontavam muito e muito bem. Eu e a árvore percebemos, não há mal quando ele vem.
Hahaha. Eu brinquei de ser boba e esse mundo é meu. Agora eu quero um pouco mais, mas é segredo: quem decide é ele, quando e onde faz.