quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

E a paz que busco agora, nem a dor vai me negar [Barão Vermelho]

Todo dia é novo! O que me importa é saber que a tristeza não é pesada, ela me faz forte se eu não fujo dela, me faz querer que amanhã o dia seja intenso como intenso for o sol ou a chuva! Me faz bem ser quem eu sou, sinceramente, eu não sei ser outra! Não poder beber dessas pequenas coisas me faz morta, eu não quero nada disso mais pra mim, quero cada vez mais vida, vida nessas coisas simples, na energia da música, na brisa que vem do mar, no correr sem destino até que o coração acelere e peça pra esperar!! No amor por todas as pessoas, o amor que a razão não quer deixar vir mas que vem, vem sem pedir e fica alí, eu não quero que ele vá.
Se eu choro ou se eu rio sem limite é assim que eu consigo fazer agora, é de mais ou é de menos. É errado, é certo, 'E que você descubra que rir é bom, mas que rir de tudo é desespero...[Frejat]'
Nenhum conselho nunca me valeu, toda a razão por mais razoável que fosse perdeu a minha atenção. Me   deixe errar que eu nem sei se é isso que vou querer amanhã. Eu sou incerta demasiadamente pra mim. Quem tem a força que me falta pra aceitar? Eu já não quero saber.
Meu coração está feliz porque a minha felicidade me faz bem agora e não depende de mais nada que esteja externo a mim.
Liberta, minhas palavras podem afastar quem quer que seja, mas à você que foi paciente ainda que brigando, eu sou eternamente grata. Tua companhia não me é essencial, me é boa e trás esperança ainda decrescente e bom ou ruim, isso me faz tão leve!

sábado, 22 de janeiro de 2011

Todos vão me odiando, vão felizes então.

Eu acordei pesada, agitada, morta. Acordei com milhares de pensamentos gritando, colidindo. Meu eu, me ajude a guardá-los em mim! A guardá-los aqui, mas guarde-os, não faça com que eu afaste por conta de maus momentos boas pessoas.
É que o amor, a falta de, me faz querer cada vez mais o silêncio. Talvez eu não goste da felicidade alheia. Talvez eu seja muito má. De verdade, eu juro, deixa. Eu me repito eternas vezes. Até que você encontre um sentido nessas palavras tão iguais. Até que esse eu fique bem sozinha.
Nada faz bem, não quis companhia. Quero sair, ver olhares felizes. Esperar que o vazio me traga algum motivo de preencheminto. Deixar minha raiva presa, ou levá-la à quem possa me punir, a quem não tem razão pra me guardar de mim. Quero incomodar outras pessoas. Não vocês. Sei que minha alegria deixa saudades, não é por querer que seja assim, mas sei que deixa porque também faz meu coração pequeno.
Eu quero bater no que não existe, berrar contra todas as moscas, que só elas tem a minha atenção.
O que me falta? Eu tenho me encontrado, eu tenho todas as certezas, eu cumpro tudo o que a razão me exige! Paciência, vai passar, não isso que você acha que vai passar, essa dependência e só. Não há razões para estar triste, quando algo ruim morre em mim eu preciso de luto. É temporário. Eu estou me firmando, é pra valer, é preciso, é egoísta. E quando eu estiver bem, será bem tarde, eu sei de tudo, eu sou a dona da razão.

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Há poucos dias

Eu não cuido de mim. Não acho certo. Não me preservo das coisas pesadas, daquilo que pode ser indigesto ainda que sem gosto. Não cuido de quem gosto. Deixo sós. Perdidos. Falo grosserias. Não preciso de ninguém nem me orgulho de precisar. Sou esnobe.
A mesma chuva que me regava os sentidos doce e animadora me congela o coração, ainda com tristeza, ainda sem sentido algum.
Esse gosto amargo na minha boca, esse hino de lágrimas e dores, de amores que compõe cem por cento das canções e que me dizem nada! Não comevem, não emocionam, me alegram? Essas minhas palavras antigas e melosas que me repunam, eu enjoo de mim!!!!!!!!!! Essa luz... Espera! Eu sorrio sem porquê, eu tenho certeza de que vai passar, essa febre, essa dor, essa resistência, essa bendita doença que vem sussurrar, insistir, berrar! Ela vai me deixar uma hora, parece bem resistente aos melhores remédios, ela vai parar de se alimentar assim que a semana acabar, ela vai sem deixar nada pra eu lembrar, não vou levantar, vou nascer!

Ego

Eu cuido de mim. Não acho errado. Cuido no sentido de me preservar das coisas pesadas, daquilo que machuca a alma e a consciência. Não acho egoísmo. Não acredito que exista alguém que não busque pra si ter ou manter a felicidade. Eu busco e busco manter. Conforme alimente a razão e principalmente conforme alimente o coração.
E nem estes, quanto menos a consciência me permitem usurpar da alegria alheia pra cumprir essa 'necessidade' minha.
Não existe lógica, se fiz, e sei que fiz, foi sem que a consciência falasse, por motivos sérios, não justificáveis.
Nunca será orgulho. O orgulho, no modo grotesco da palavra.
Sendo que não se concilia uma coisa à outra, eu preciso das pessoas. Eu gosto de ouví-las, se julgo tê-las entendido antes de concluirem e se eu as interromper com supostas soluções não é que não quis ouvir ou entender, é pelo primeiro motivo. Não é que seja certo. É um  grave erro meu, eu admito como admito qualquer erro reconhecido à quem prejudiquei, ou não. À quem merece todo o respeito, toda a minha doação porque à mim cativou, o que não é difícil nem demorado já que meu impulso é acreditar no olhar. Já que esse impulso é ligado à razão.
Posso, há alguns anos ter agido de outra forma e foi tão pesado esconder o que eu senti à quem amei. Minha vontade agora é mostrar. Eu posso. Já não machuca se entendem como egoísmo, se os olhos preconceituosos enxergam orgulho. Os que devem entender são os que entendem. Os que dão valor a essência estão ao meu lado como presentes da vida. Eu os sinto inteiros, seja nas influencias, seja nas brigas, na mutualidade e na diferença.

Data original: 06/01/11


quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Esse alguém que se orgulha de ser todo mundo

O que não soa como chantagem hoje?
Pode ser que tenha sido sempre assim. Sempre infantil, sempre inseguro. Eu falo das pessoas ao decorrer dos tempos. Alguém entende que eu falo dele. Esse alguém que sempre tem certeza de tudo. Esse alguém que pensa que sabe o que eu penso. Que pensa que diz o que eu quero ouvir. Que pensa que pensa certo. Que não pensa. Esse limite desse alguém. Homem, mulher.
Eu brigo com quem eu gosto. Não gosto de brigar, gosto de quem eu brigo. De quem entende como briga, já que eu não brigo. Você acha que eu gosto de me explicar? Me fiz clara, fiz?
Estar brava é brigar com você,  caro alguém, pra você. Brigar é lhe dizer: Você me fez mal, quer resolver ou não merece? Pra mim.
Eu brigo com o mundo.
Não me peça certeza constante. Dou certeza na hora, manipulo a hora, agarro-a com verdade e me faz loucamente irritada você deduzir que é jogo!
Você, caro alguém, cara amiga, amigo, colega, família, ator, apresentador, cantor.
As coisas são e bastam. Quem não odeia ao extremo uma CHANTAGEM? Quem suporta que as suas palavras sejam tão levianamente distorcidas? Respectivamente ninguém, todos.
Não me sinto exagerada, dramática, dramática.
O momento não me deixa parar de lutar pra mostrar o que É.
Verdade, verdade. 
Seria drama e exagero parar, compreende? Consegui provar?
Você me diz: É sarcasmo. Eu me contradigo e faço o que mais repuno. Não tenho o direito de pedir compreenção à ninguém.

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

E não me infernize confundindo sensibilidade com ingenuidade, esperança com fragilidade!

Procure tentar decifrar s-o-n-h-o.
E não confunda sensibilidade com ingenuidade, esperança com fragilidade. Deixe de ser covarde e encare a verdade ainda de pernas pro ar.
É pra ninguém. Que sirva pra todos.
Não adianta, a mim, ser seletiva. Nem aquieta. Não encontra. Não melhora.
Não resolve que me perguntem qual minha vontade. Nem resolve que eu responda, que eu indique, que eu sublinhe.
Hoje assisti a novela, a qual a grande maioria do país assiste. A qual grita que tenhamos uma vida cada vez mais clichê, cada vez mais machista. A qual põe não só a mulher, mas o ser humano em patamares tão baixos, tão vulgares, tão levianos.
O vitimado se contenta com o absurdo vazio da mente pra rechear seus cofres, armários e status.
Não me importa o valor do teu perfume, o tamanho do teu seio, a quantidade de conhecidos que te cercam. Não me importa realmente a quatidade de elogios baratos que você recebe, e me parece choro desesperado o teu riso.
'Pois que os grilos berram a ninguém mais ouvir'.
http://fragmentosdopensar.blogspot.com/2010/04/adolescencia-por-sua-concepcao.html

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Carta

Nem é necessário falar, não é preciso pedir nem pagar que ela nos enche os olhos, a alma, o coração.
A natureza é mais que matéria, que imaginação. Ela me satisfaz, me preenche e me faz maior, tão maior como extensão dela, como parte viva filha de um sol que se despede em grande estilo toda a tarde. Parte das milhares de árvores e correntesas que compõe o morro, do mar que o abraça, o desenha. Mar que me cativa e invade, que tem de mim coração e corpo eternamente curvados. Esse mar que conforta e toca a alma quando envia a brisa de indescritível sensação...
E minha vontade única é de ficar, instalar todo o sonho por aqui. Afogar o que há de medo e incerteza. É como poder dormir ao sol sem hora pra acordar com o corpo salgado confundido na areia. É sentir que meu temor é pequeno e frágil como seu farelo e minha verdade grande, meu sentido infindo como o céu.
É esse mar que me dá a certeza de um presente vivo e um futuro de iguais proporções.
Zeradas preocupações.