Todas aquelas flores de mentira traziam algum sorriso, dores, as confissões forçadas... Todas as flores de mentira eu inventava, eu doava e depois cobrava.
Eu inventei a paciência.
Porque certas palavras aparecem inesperadamente quando preciso. Por precisar, sempre volto a imaginar que não virão.
Eu não abri minha alma mesmo para mim. Hoje ela me disse alguma coisa boa depois das angústias rotineiras. Mensais. Tem dias que os sentimentos se multiplicam cem vezes. Eu exagero e enceno um drama nos labirintos de uma confusão interna.
O sentido de tudo é maximizado. Tão mais que as possibilidades da interpretação de qualquer leitor, exceto eu, à qualquer texto meu.
O relógio parado. A frase é solta como eu a quis em mais um poema que encerrei sem fim, por medo. Ela caberia em qualquer lugar, não cabe aqui e aqui está.
É do coração que brotam as coisas boas?
De uma terra boa floresceu um pé de feijão gigante, me levou a um mundo bonito como o infinito e apresentou à uma nuvem que cantava desafinada: ''Sonhe os sonhos teus, todos sonhos teus...''
Eu deveria deixar todas as canções de lado e buscar um lado rosado de céu dentro dos meu próprios atalhos, então eu viveria mergulhada neles porque nada de racional me importaria.
Por hoje, eu prefiro esquecer a ordem dos sentidos, eu apenas sinto e exponho de forma confusa o claro.
Eu tenho construído uma casa dentro de uma luz bonita. Não pode faltar cor nem canções. Flores são bonitas, também não abro mão dos perfumes e do calor das lareiras. Me falta o telhado, esse deve ser bem seguro, mas eu confesso que dependo de asas firmes e mãos prestativas pra começa-lo.
Eu não inventei a paciência.
Conheci palavras que bordavam as cortinas desse mesmo lar. Olhos que estudavam o matiz da mesma estrela, línguas que dançavam medrosas num rítimo alternado, dentro de um sonho perdido num canto, apenas.
Eu inventei a paciência.
Porque certas palavras aparecem inesperadamente quando preciso. Por precisar, sempre volto a imaginar que não virão.
Eu não abri minha alma mesmo para mim. Hoje ela me disse alguma coisa boa depois das angústias rotineiras. Mensais. Tem dias que os sentimentos se multiplicam cem vezes. Eu exagero e enceno um drama nos labirintos de uma confusão interna.
O sentido de tudo é maximizado. Tão mais que as possibilidades da interpretação de qualquer leitor, exceto eu, à qualquer texto meu.
O relógio parado. A frase é solta como eu a quis em mais um poema que encerrei sem fim, por medo. Ela caberia em qualquer lugar, não cabe aqui e aqui está.
É do coração que brotam as coisas boas?
De uma terra boa floresceu um pé de feijão gigante, me levou a um mundo bonito como o infinito e apresentou à uma nuvem que cantava desafinada: ''Sonhe os sonhos teus, todos sonhos teus...''
Eu deveria deixar todas as canções de lado e buscar um lado rosado de céu dentro dos meu próprios atalhos, então eu viveria mergulhada neles porque nada de racional me importaria.
Por hoje, eu prefiro esquecer a ordem dos sentidos, eu apenas sinto e exponho de forma confusa o claro.
Eu tenho construído uma casa dentro de uma luz bonita. Não pode faltar cor nem canções. Flores são bonitas, também não abro mão dos perfumes e do calor das lareiras. Me falta o telhado, esse deve ser bem seguro, mas eu confesso que dependo de asas firmes e mãos prestativas pra começa-lo.
Eu não inventei a paciência.
Conheci palavras que bordavam as cortinas desse mesmo lar. Olhos que estudavam o matiz da mesma estrela, línguas que dançavam medrosas num rítimo alternado, dentro de um sonho perdido num canto, apenas.
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