quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Esse alguém que se orgulha de ser todo mundo

O que não soa como chantagem hoje?
Pode ser que tenha sido sempre assim. Sempre infantil, sempre inseguro. Eu falo das pessoas ao decorrer dos tempos. Alguém entende que eu falo dele. Esse alguém que sempre tem certeza de tudo. Esse alguém que pensa que sabe o que eu penso. Que pensa que diz o que eu quero ouvir. Que pensa que pensa certo. Que não pensa. Esse limite desse alguém. Homem, mulher.
Eu brigo com quem eu gosto. Não gosto de brigar, gosto de quem eu brigo. De quem entende como briga, já que eu não brigo. Você acha que eu gosto de me explicar? Me fiz clara, fiz?
Estar brava é brigar com você,  caro alguém, pra você. Brigar é lhe dizer: Você me fez mal, quer resolver ou não merece? Pra mim.
Eu brigo com o mundo.
Não me peça certeza constante. Dou certeza na hora, manipulo a hora, agarro-a com verdade e me faz loucamente irritada você deduzir que é jogo!
Você, caro alguém, cara amiga, amigo, colega, família, ator, apresentador, cantor.
As coisas são e bastam. Quem não odeia ao extremo uma CHANTAGEM? Quem suporta que as suas palavras sejam tão levianamente distorcidas? Respectivamente ninguém, todos.
Não me sinto exagerada, dramática, dramática.
O momento não me deixa parar de lutar pra mostrar o que É.
Verdade, verdade. 
Seria drama e exagero parar, compreende? Consegui provar?
Você me diz: É sarcasmo. Eu me contradigo e faço o que mais repuno. Não tenho o direito de pedir compreenção à ninguém.

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