quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Não é mais sentir que basta

1.Quando eu pulo as linhas e quando eu calo meus reais pensamentos, quando eu, mais superficialmente, desejo que ninguém entenda a verdade por trás do que eu quis dizer é que é momento de voltar a dormir. De repousar minha descrença, meu frio, meu riso desesperado, minhas repetições... É que é momento de pensar e repensar o mesmo assunto por meio de ângulos diferentes.

5.Minha poesia não acalma, alivia ou dá força à alguém. Dá à mim. Que eu relaia as narrativas todas hoje, delas tirarei poucos sentimentos, poucas verdades se trazidas pro momento presente. Que elas descansem então ou durmam por bons tempos se conseguirem, deixem que eu fale agora só para mim.

4.E se eu tentasse definir o agora, como em todos os textos que fiz eu me julgarei errada. Como em todos me julguei.. Ainda assim o faço, o farei. Faz-me bem apesar dos temores à possíveis conseqüências [boas ou más. É emoção.

3.Será ruim calar? Será ruim desfocar, desiludir? Não me faz mal agora buscar parar de buscar. Buscar parar de querer ser segura. Acho que estou bem.

2.São os cenários desenhados para mim, que pessoa ou coisa alguma captura, sente. E tenho medo, um apenas, de que seja ainda melhor sonhar que vivenciar.

[é querer

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